Search

Filho de Clio

Author

filhodeclio

Victor Hugo Baptista Neves. Professor, mestre e doutor em história pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro - UERJ Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/6632108239115283

1286 Planos de Aula de História

Imagem3.png

São diversos planos de aula de História do Ensino Fundamental do 1º ao 9º ano elaborados pela equipe do Nova Escola. Uma excelente ferramenta para você, professor de história, ou professor de outra disciplina que deseja trabalhar com conteúdos históricos em sala de aula. O mais interessante é que todos eles têm por fundamento a Base Nacional Comum Curricular.

Confirma aqui:

https://novaescola.org.br/plano-de-aula/busca?disciplina=Hist%C3%B3ria

Victor Hugo Baptista Neves.
 
Doutor em História  – Universidade do Estado do Rio de Janeiro – UERJ.
Mestre em História – Universidade do Estado do Rio de Janeiro – UERJ.
Endereço para acessar o currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/6632108239115283

 

Entrevista: “Que Brasil queremos construir?”

Olá, amigos!

Nesta entrevista concedida ao Dr. Alan Cristi do Canal 10 – Maricá, comento a respeito da conjuntura política, movimentos sociais brasileiros, sempre tendo como pano de fundo o pensamento histórico.

Abraços,

Victor Hugo Baptista Neves

divã social.jpg

 

Segue o link da entrevista:

Acervo Coleção Tudo é História em PDF

Imagem3

Acesse o rico acervo de obras históricas sobre História Antiga, Medieval, Moderna, Contemporânea, além da História do Brasil, Colônia, Império e República e  História da América e outros. Tais obras são referências nos primeiros estudos de historiadores em formação ou aqueles que desejam aprofundar-se em alguma temática.

 

Confira no link:

https://drive.google.com/drive/u/0/folders/0B_xg4Qsh7lhEY0M5WjVpOE45TXc

 

Forte Abraço,

Victor Hugo Baptista Neves

Doutor em História  - Universidade do Estado do Rio de Janeiro - UERJ.
Mestre em História - Universidade do Estado do Rio de Janeiro - UERJ.
Endereço para acessar o currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/6632108239115283

 

 

 

Acervo da Revista de História da Biblioteca Nacional disponível

          A Revista de História da Biblioteca Nacional, (2005-2017), teve uma entrada excelente no meio acadêmico, principalmente para graduandos em história. Através dela o público em geral teve acesso, de maneira simples, à produção da historiografia.

Agora está disponibilizada a maior parte do seu acervo publicada.

As edições são desde a 1ª edição (2005) até a edição nº 122 (2015).

Clique aqui

Até mais,

Victor Hugo Baptista Neves

Continue reading “Acervo da Revista de História da Biblioteca Nacional disponível”

Em favor da liberdade: reflexões de uma septuagenária.

Publicado originalmente no Jornal Folha da Terra. Sábado, 25 de agosto de 2018. Edição n° 931.

Sempre achei muito interessante as pessoas com poder de síntese.

Vou explicar melhor: seres humanos com capacidade de dizer muitas coisas com poucas palavras.

Isso é uma arte adquirida pelos livros ou pela vida. Amigos leitores do Jornal Folha da Terra o mote deste artigo é sobre um fato – aparentemente comum – que me chamou a atenção.

Acabei meu almoço por volta das 14h30 – em cidade pequena nem sempre você quer ficar acenando para todos até chegar às bandejas do “self-service”. Neste horário não tem quase ninguém. Como de forma tranquila sem me preocupar com quem está do meu lado e mais tarde reclamarem: “poxa, você não me viu…”

Findo o almoço, paguei a conta tomando meu cafezinho de sempre. Bem devagar e degustando o “ouro preto”, como era chamado este símbolo de riqueza do império do Brasil, vi uma senhora que devia ter mais de 70 anos fazer um comentário com sua amiga que me marcou: “Hoje os carros são todos iguais, todos cinzas, brancos e pretos. Não tem mais carro colorido, que coisa chata!”

Eu ouvi esta senhora – meu ouvido dizem que é de tuberculoso – comentando com a sua amiga e não pude me conter: “É verdade, nossas cidades precisam de mais cores, chega de carro igual”.
É claro que existem carros coloridos.

Ela, eu e você leitor/ra, sabemos disso. Mas quero arrumar um problema, melhor dizendo, quero problematizar esta fala. O sistema no qual estamos inseridos procura padronizar as cores, a vida e os costumes das pessoas, etc. A mídia além de informar ela também “forma”, ou seja, ela veicula propagandas e, aos poucos, tudo vai entrando em nossa cabeça, sem percebermos. Óbvio que tal reflexão que propomos aqui não é nova. Estamos apenas dando exemplos. Veremos.

Dois autores alemães já trataram desse tema. Theodor Wiesegrund Adorno (1903-1969) e Max Horkheimer (1895-1973) eram amigos e intelectuais. Os dois, juntos, escreveram um livro chamado “Dialética do Esclarecimento”. Esses pensadores batiam, justamente, nesta tecla e isso foi em 1947, ano de publicação do livro, dois anos apenas do fim de uma das maiores desgraças de todos os tempos – a II Guerra Mundial. (1939-1945).

Nesta obra falavam de uma tal de “indústria cultural”. Provavelmente você já deve ter ouvido falar disso.
Este termo é mais uma forma do capitalismo se demonstrar. Essa repetição de tudo, ou quase isso, onde as mercadorias e pensamentos parecem iguais – o que muitos chamam de moda – na verdade é a indústria cultural. “Pois a cultura contemporânea confere a tudo um ar de semelhança”, afirmavam os autores. Em outra passagem dissertavam sobre os efeitos negativos de tal indústria: “A violência da sociedade industrial instalou-se nos homens de uma vez por todas. Os produtos da indústria cultural podem ter a certeza de que até mesmo os distraídos vão consumi-los alertamente”. Em outra passagem, sintetizam: “O mundo inteiro é forçado a passar pelo filtro da indústria cultural.”

Os amigos Adorno e Horkheimer estavam certos. A senhorinha muito simpática no restaurante também. Talvez ela nunca tenha tido contato com estas obras de sociologia ou filosofia, mas a sua capacidade de enxergar as coisas, não como elas se apresentam, mas talvez em sua essência, seja fundamental. Como diz uma frase atribuída ao poeta francês Victor Hugo “toda idade tem seu prazer e sua dor”. A “dor”, o incômodo daquela senhora em perceber as coisas como são transformou-se em meu “prazer”. Sua idade e experiência proporcionaram este poder de síntese.

Precisamos questionar, refletir, pois chega de cinza (nada contra esta cor).
Amigos leitores, termino aqui mais uma reflexão contemporânea. Estou com pressa, pois vi uma propaganda nova na TV de um “smartphone” e preciso ir correndo à loja, antes de acabar a promoção que vai me conferir “status” onde vários dirão: nossa que celular legal…

Professor, mestre e doutor em História pela UERJ.

Menina negra, escola e turbante.

sorriso

Era um dia especial numa escola: muita correia dos alunos a sair um pouquinho da ordem, muita correria dos professores a retomá-la. Muitas apresentações sobre o dia da Consciência Negra, enfim um belo espetáculo de, sobretudo, cores.

A fila cresce para meninas. São muitas meninas. Ansiosas  e desejosas de participarem de um evento específico:turbante.

O turbante é mais uma das formas de identidades dos negros — nada de morena, nem mulata— afirmava a palestrante oficineira. Ela tinha diversas habilidades: enquanto trançava cabelos, tecia histórias…

Uma cadeira foi posta no centro da sala para evidenciar todo aquele processo. A menina foi chamada:

— agora é a sua vez, disse a palestrante.

A menina, tímida, franzina, de olhar quase sempre para baixo, quase sempre desviante dos olhos de seus interlocutores começou a corar…

— vai, fulana! É a sua vez!  Disseram as professoras.

—vem, você ficará ainda mais bonita do que já é! Disse a palestrante.

Essa ainda mais bonita do que já é soou, reverberou…

Imediatamente, a menininha sentiu orgulho de si mesma por ser menina, por ser negra e, no futuro, se transformar numa mulher dona de si e dona do seu próprio olhar, dona de sua própria cor.

Nota final: Caro leitor, leia, primeiramente esse texto como se você fosse um adulto. Da segunda vez, leia  como se tivesse 6 anos de idade.

Dilma, selfie, risadas e reflexão

Hoje eu comentei sobre o governo Dilma. Fiz uma pesquisa rápida e vi que a maioria era contra.  Quando me perguntaram, eu falei da minha posição.  Eles se espantaram…

Falei para eles terem muito cuidado para não espalharem boatos, principalmente pelo Facebook.

Mostrei para eles como se cria um boato e também como a mídia manipula informações.  Enfatizei a importância da WEB como veículo de uma contra-informação,  embora essa seja também passível de controle.  Aliás,  toda informação é calculada, restrita e editada.

Sendo contra ou a favor da Dilma, quero que essa garotada reflita e não repoduza – sem filtro – o que os outros dizem.

Bom, no final eu utilizei o pau de selfie – motivo sempre de brincadeiras e risos – e a turma 901 foi fotografada.

Molecada que me deixa muito feliz, pois o nível do debate foi excelente.

image

Morte, livros e vida

livros

Ontem, conversando com a minha filha, lembrei de uma entrevista  que tinha visto há muito tempo – aliás eu adoro entrevista – o programa De Frente Com Gabi com a apresentadora Marília Gabriela. Era com antropólogo mega conhecido Roberto da Matta. Ela o havia perguntado sobre o quê mais o marcara em toda a sua vida. E ele respondeu que foi a perda, a partida do seu filho… uma dor que não se consegue escrever, falar, apenas sentir, dissera com os olhos afundados em lágrimas…

Então, apresentadora perguntou ao antropólogo sobre como que ele conseguiu resistir a tristeza, à melancolia pela perda do seu filho,  ela pergunta: qual foi a sua saída?

Eu mergulhei nos livros.

Hoje a aula acabou…

Um aluno revoltado contra a corrupção neste país:

____ Professor, eu vou pra Brasília protestar!!!

(pensei: nossa, o cara politizado…)

____ Pra tacar fogo na Torre Eiffeil!

____ Como??? !@#$#@!$#@!$#@!

ringo+gun_thumb[1]

Create a free website or blog at WordPress.com.

Up ↑